José Angelo Gaiarsa, nasceu em 1920 na cidade de Santo André, Formado em medicina pela Universidade de São Paulo e especializado em Psiquiatria pela Associação Paulista de Medicina, foi o introdutor das técnicas corporais em psicoterapia no Brasil. Em seu livro Respiração, Angústia e Renascimento o escritor nos leva a passear num universo amplo e maravilhoso que é a nossa Respiração:
“A Respiração é uma função biológica sempre urgentemente necessária, e só ela é assim”.
Após alguns segundos começamos a sentir a falta dela, que é sempre muito aflitiva e insuportável. Em relação às demais funções (comer, beber, dormir, sexo), podemos ficar várias horas sem realizá-las, e sem sentir a menor ansiedade ou desconforto muito menos a sensação de morte iminente que se liga à asfixia.
Não estaria aí a explicação da angústia (como asfixia, conseqüência de inibições respiratórias) e ao mesmo tempo da permanência do eu? Que outra função se faz em nós, continuamente, do nascimento à morte?
A primeira coisa que o recém-nascido humano faz ao nascer, e a primeira coisa que ele faz em sentido próprio é respirar.
“Se a estrutura do fenômeno respiratório pode ser considerada base da organização do eu psicológico, a palavra pode ser considerada o fundamento do eu como entidade cultural”.
Ao se conectar com o fluxo respiratório, você se conecta com sua essência e com sua sabedoria interior!
“Qualquer ativação da Couraça Muscular do Caráter envolve sempre uma inibição respiratória”. Esta, a fórmula básica que Reich desenvolveu de forma não sistemática. Exemplo: a atitude do orgulhoso o impede de exalar o ar até o fundo; o depressivo (tronco inclinado, ombros caídos) não consegue expandir o tórax adequadamente.
E, como ele disse no vídeo, é indispensável ensinarmos desde a infância a respirar e meditar, assim teremos adultos mais fortes, determinados e conscientes do seu poder pessoal.
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