Ao concentrarmos na nossa RESPIRAÇÃO, na temperatura do ar que entra e que sai, no movimento do pulmão e do diafragma, do abdômen, a mente perde a nossa atenção. Consequentemente, prestamos atenção em nosso corpo, aos pontos de dor e tensão, que são mais frequentes do que gostaríamos, devido ao nosso estilo de vida sedentário e com muitas horas de trabalho sentado em frente ao computador.
Ao respirar trocamos de energia e de fluidos do corpo: na inspiração, entra o prana (no nível sutil) junto com o oxigênio (nível físico), e na expiração sai o que os hindus chamam de apana, junto com o gás carbônico. Ao respirar, usamos muito pouco dos nossos pulmões, apenas um terço da capacidade deles. Essa respiração curta e insuficiente é o que nos leva muitas vezes a estados como ansiedade, estresse, depressão, entre outras doenças.
Os pulmões são formados por alvéolos, que são pequenas bolsas feitas com uma finíssima membrana, cercadas por pequenos vasos sanguíneos. O oxigênio pode atravessar com facilidade a membrana alveolar em função de sua espessura, atingindo os capilares para depois se ligar às hemoglobinas, células vermelhas do sangue. Artérias pulmonares (as únicas do corpo por onde flui o sangue venoso) transportam o sangue com gás carbônico do coração para os pulmões. O sangue oxigenado nos pulmões vai ao coração pelas veias pulmonares para, então, irrigar o resto do corpo. Dessa forma é que o prana alimenta nosso corpo com energia vital e também graças ao oxigênio, todas as células podem realizar suas funções orgânicas.
Com os pranayamas, podemos melhorar os processos físicos do nosso corpo e atingir estados profundos de relaxamento, mudando padrões mentais, curando as dores físicas e dissolvendo as emoções negativas. Pessoas ansiosas em crise, hipertensos, depressivos, podem se beneficiar muito com a respiração consciente, pois ela nos traz para o momento presente, e a ansiedade não é nada mais do que medo de um futuro que talvez nem existe, medo de entrar em cena e depressão é estar no passado, voltando no tempo das memórias da mente. Também podemos ficar mais alertas quando respiramos mais rápido. De qualquer maneira, é bom aprender os exercícios para que você não passe mal e nem respire de forma incorreta.
Os pranayamas têm como base a respiração em 4 etapas: inspiração, retenção cheia, expiração e retenção vazia. Os estágios de retenção são intermediários e precedem o movimento involuntário de inspirar ou expirar. A partir deles, realiza-se a observação e o controle da respiração, que possibilita o contato mais intenso com seu corpo e esvaziar sua mente.
Segue um exercício Respiratório que alguns já fizeram comigo e que é excelente para focarmos no presente e para auxiliar iniciantes:
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